GandaM@lhos BTT

A glória não está em não cair…, mas sim em levantar-se sempre…


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Ciclismo para todos na ACB

Uma vez que este Inverno insiste em boicotar qualquer pretensão de saída de bicicleta, pode-se aproveitar e pensar naqueles processos mais burocráticos ligados ao ciclismo.

Estamos assim...

Estamos assim…

Um desses processos importantes tem que ver com o facto de se poder praticar o ciclismo federado.
O programa “ciclismo para todos”, da UVP/FPC tenta sensibilizar os praticantes da modalidade, para os riscos que a prática acarreta, seja na via pública,  em eventos oficiais, passeios, provas abertas e “granfondos”.

Ao ser atleta federado no programa “ciclismo para todos” está a aumentar a sua segurança e a dos outros.

A Associação de Ciclismo de Bragança, filada da UVP/FPC promove e agradece a inscrição de atletas neste programa.

Open Regional Maratonas XCM

Open Regional Maratonas XCM

A ACB, promove um conjunto de actividades ligadas ao ciclismo de enorme relevância, das quais posso destacar: o habitual Open Regional de Maratonas e Meias Maratonas ACB,  uma escola de BTT para jovens atletas, e a novidade deste ano, o Open Regional de estrada, a disputar por terras transmontanas.

Open Regional de Estrada

Open Regional de Estrada

A estas actividades acrescem ainda, em paralelo, os respectivos open regionais de merendas 😉 , e a possibilidade de poder desfrutar de paisagens e percursos de espectacularidade ímpar, sempre acompanhados da simpatia natural daquelas gentes.

Petiscos de BTT no rio Angueira

Petiscos de BTT no rio Angueira

Toda a informação está no sítio oficial da ACB, muito bem documentada, e, de fácil acesso.

Não há que hesitar! Na ACB vou-me federar, para poder merendar!…. 🙂


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Centro de BTT – Ecopark Azibo

O EcoPark Azibo é um parque recente, localizado num espaço de excelência natural e diversificado no contexto da biodiversidade – o Azibo, concelho de Macedo de Cavaleiros.

Tendo como plano de fundo a Ribeira – Albufeira do Azibo, recentemente aclamada uma das 7 Maravilhas – Praias de Portugal, a sua génese assenta no conceito “Eco-Discovery”, proporcionando aos amantes da natureza e do turismo ativo, momentos de descoberta únicos em grupo ou em família.

Encontra-se em fase de estudo para fazer parte na rede nacional de centros de BTT.


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Ora então… FELIZ 2014!

Boas, caros leitores:

Chegados a 2014, e já após prolongada ausência (desde outubro… 😦 ), por causa de uma enorme falta de motivação para escrever e pedalar, que veio fazendo o seu caminho e que espero mesmo que tenha emigrado para longinquas paragens. Prova disso é o facto de já ter conseguido fazer um arranjo  estético aqui ao site… Espero que agrade!

Ainda assim não deixei de pedalar, mas apenas o tenho feito esporadicamente ao fim de semana. Desde outubro passaram alguns meses, e fiquei-vos a dever umas cronicas. No entanto posso dizer que passeei por sitios bem interessantes:

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Vinhais, corrida top, muito bem organizada. Estourei.

NGPS Maia, pelos Caça Mouros, 70 km de puro e muito duro btt.

Vimioso, no 1.º evento do Arre Burro BTT, que promete, e ainda por cima para se ganhar lastro para o Natal.

NGPS Gralheira, absolutamente de loucos… com neve, frio, chuva, em paisagens verdadeiramente deslumbrantes.

Partilho um video que merece ser visto, pois demonstra na perfeição a jornada. By Kunalama

Para este ano, se tudo correr bem, desejo fazer mais btt por tras os montes, algumas etapas no NGPS, e fazer a Maratona de Mortagua, da Taça de Portugal de XCM.

Vamos lá ver como correm as coisas….

Feliz 2004!


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Open ACB 2013…fechado em beleza, em Vilar do Monte!

Tive o privilégio de poder comparecer uma vez mais (3.ª) em Vilar do Monte para mais uma maratona organizada pela AJ Vimont.

O Open Regional de Maratonas organizado pela Associação de Ciclismo de Bragança, não podia ter desejado melhor final, pois a AJ Vimont não deixa nada ao acaso, e com a competência e experiência de 10 anos a organizar provas, o resultado só pode ser excelente.

BTT Ervedosa

BTT Ervedosa

Este ano, o percurso foi algo diferente dos anos anteriores, pois levou os atletas até às margens do belíssimo lago do Azibo, em Macedo de Cavaleiros, onde se pode desfrutar de momentos de rara beleza, resultantes da paisagem envolvente. Ainda assim, tendo-se evitado a subida à serra de Bornes, acabou por se conseguir um percurso bem interessante e equilibrado com + de 800 D+. (meia maratona) Os atletas da maratona, em melhor  forma, teriam que percorrer mais uns bons quilómetros de subida, o que lhes endurecia bastante a prova.

Referência também para a excelência na marcação do percurso, característica já habitual em terras transmontanas. Abastecimentos e almoço espectaculares, com bom vinho caseiro e tudo 5 estrelas.

José Ferro

José Ferro

O BTT Ervedosa participou com 3 atletas, podendo dizer-se que os resultados foram bastante positivos. O Ovidio Linhas fez 3.º lugar da geral, na maratona e 1.º de Master 30. O José Ferro, que não estava nos seus melhores dias, ainda assim acabou em 10.º da geral da meia maratona, e em 6.º lugar de Master 30. O zenight, até nem rolou mal de todo, mas ainda está longe do brilhantismo evidenciado pelos colegas. (35º da geral e 12º de Master 40)

Classificações: (Maratona) AQUI e (Meia Maratona) AQUI

Fim de Open

Fim de Open

Uma palavra aqui também para a Associação de Ciclismo de Bragança, que organiza, creio que há pelo menos 4 anos, um Open de Maratonas, aberto a todos os atletas ali federados, bem como federados noutras associações.

Com um leque de 7 etapas, dispersas geograficamente, de forma a cobrir diversas zonas do Nordeste transmontano, a ACB está a mostrar-se um precioso veiculo de propaganda da modalidade e do espírito de vida saudável a ela associado. Nestas 7 etapas disputam-se classificações nas diversas categorias de faixa etária. Também existe a opção de Meia Maratona, que é uma grande mais valia, e que torna acessível a atletas menos preparados a oportunidade de também competirem uns com os outros.

Jersey ACB

Jersey ACB

Pude participar em 3 dessas 7 etapas, e verifiquei sempre provas muito bem organizadas, muito bem marcadas, muito bem alimentadas, 😉 sempre com pessoal muito simpático nas organizações, o que torna num verdadeiro prazer as deslocações que ali faço para pedalar. Notar também o interesse que o Open vai despertando nos nossos vizinhos espanhóis, que aqui se deslocam para competir e partilhar experiências.

Uma organização que deve ser premiada, e valorizada, para se ali tentar levar mais atletas a conhecer o que de muito bom se faz em termos de provas de BTT por terras transmontanas.

Agora, é treinar com afinco para o Campeonato Inter-regional de Maratonas XCM de Trás os Montes, que vai decorrer em Vinhais.

Não deixo aqui os habituais bonecos, pois estou sem computador. 😦 Vai ficar para depois…


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De olho… em Caçarelhos…

Todos os dias tem os seus segredos…

No passado solarengo dia de domingo, em final de Verão, o leque de escolhas para o poder passar da melhor maneira, como sempre, era bem variado.

Houveram almas, que vou invejando, que se prostraram na quietude de movimentos,  e outras, que como eu se prostraram em movimentos na busca do sossego…

Na busca de tranquilidade espiritual, e, tendo sempre como veiculo principal as 2 rodas puxadas a pedal, foi-me lançado o desafio, pelo BTT Ervedosa,  de poder ir  conhecer uma nova realidade geográfica portuguesa; o planalto mirandês.

@ Planalto mirandês

@ Planalto mirandês…

Caçarelhos, ilustre desconhecida para mim, revelou-se um verdadeiro tesouro, e mais uma grande lição de vida que se vai aprendendo nestes locais onde a simplicidade de conceitos é tão grande e profunda que me surpreende a cada instante. E ali respira-se história, é uma espécie de museu ao ar livre

Coisas da Casa....

Coisas da Casa….

Para que se possa usufruir de tal tesouro com o conforto merecido existe a Casa de Caçarelhos, um equipamento hoteleiro de grande qualidade, que tratarei de reservar para o ano, mas deixo aqui uma pequena amostra.

Vai para 7 anos que alguém se lembrou das bicicletas naquele extremo da nacionalidade, onde ainda há pouco tempo se falava mirandês. As bicicletas são apenas mais um veiculo para alcançar fundos que contribuam para a execução da festa da aldeia. E a devoção é muito importante para aquelas gentes, e por força disso conseguem fazer com que quem lá vai se sinta recompensado.

Vou recordar a enorme simpatia daquelas gentes, o bem que sabem receber, um percurso de BTT muito divertido de fazer, rápido, mas em solo por vezes demolidor, para as maquinas e para os pneus…

Petiscos de BTT no rio Angueira

Petiscos de BTT no rio Angueira

Vou recordar o “reforço” alimentar que me fez tirar as luvas, o capacete, pegar uma mini, sentar na cavaqueira, e provar com toda a calma as iguarias oferecidas, alheira assada, chouriço, febras, etc. , e tudo isto, colocado num local paradisíaco.

Almoço veio dali...

O almoço veio dali…

Apenas, e isto não é bonito de dizer, que o meu olho foi vítima de um objecto não identificado… que me inibiu um pouco a visão durante estes dias….

Mas tentarei lá regressar para ver tudo ainda melhor!
Fui!

Os habituais bonecos:

Curvas suaves.

Curvas suaves.

O percurso  óptimo para a família… no .

O meu registo

Fotos no 

BIE…


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DÃO-se montes de boas pedaladas em Nelas…

BTT Ervedosa de novo de regresso a uma prova organizada, desta vez em Nelas, Viseu, para a VI Maratona do Dão. Prova que estava debaixo de olho há alguns anos, a aguardar concretização.

Expectativas altas, que foram superadas em dobro, pois deparei com uma organização irrepreensível, e com um percurso a todos os títulos espectacular.

Descendo...

Descendo…

Cada vez mais me convenço de que o segredo da boa organização de provas de btt é o quanto os organizadores gostam de andar de bicicleta. Quanto mais esta paixão se manifesta, maior e melhor é o resultado. Não sei quantos elementos tem o BTT Dão Nelas, mas conseguiram recrutar um grande conjunto de pessoas entusiastas para organizar uma prova absolutamente espectacular. Espero que mantenham esta paixão, e consigam continuar a proporcionar esta diversão aos atletas que os visitam.

Conseguiram também fazer um percurso muito equilibrado, com descidas valentes, singletracks desafiantes, reforços completos, e subidas abafantes…boas instalações para banhos e almoço, com cerveja de pressão e vinho do Dão (branco e tinto) fresquinho, à descrição… um verdadeiro achado nestes dias que correm… e que bem mereceu os 300 km de deslocação. Uma palavra também para a marcação, absolutamente impecável, ao nível do BTT de Ervedosa! 😉 Placas divertidas, sempre com a antecedência necessária, e cal no chão, que não permitiam qualquer erro. Também gostei do pormenor do pequeno cartão fornecido com a localização GPS dos reforços, dos 1.ºs socorros e da sinalização. Muito bom mesmo!

Sai da frente...

Sai da frente…

Ainda não provei nem a chouriça nem a garrafa de vinho, que ofereceram, mas logo informarei…

A única coisa que não gostei foi o facto de ainda não ter pernas para andar os 70 kms da Maratona, pois assim acrescentaria mais algum tempo de intenso prazer às 3 horas e 7 minutos, que demorei a completar a Meia Maratona… 😉 Para o ano, fica prometido!

Classificações AQUI.

A perspectiva era a de rolar o que conseguisse, em mato de forma a tentar recuperar o andamento que já tive, por alturas do ano que passou, e que perdi por falta de treino, e por aumento excessivo de peso. Há uns mesitos atrás já tinha recuperado o meu famoso Camelback da frente… 😦 Agora, mais leve, e com a média conseguida de 15 km/h, com boas sensações, fico mais animado…

Fim de festa! com Red Bull...

Fim de festa! com Red Bull…

Sempre com a presença da directora desportiva nas ZA’s , que, assim vai acompanhando sempre com grande tranquilidade as provas, tornando-se uma mais valia espectacular para os eventos que se avizinham.

Dormi muito bem instalado, e comi muito bem em Nelas, numa €scapadinha que infelizmente vai sendo cada mais difícil de concretizar, mas fica a boa sensação e a memória de mais um fim de semana muito bem passado.

Os bonecos do costume:

Sobe e desce...

Sobe e desce…

O percurso  óptimo para a família… no .

O meu registo

Fotos no 

BIE…


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Happy Hour’s …

Hoje, o relato é diferente. Happy Hour (Hora Feliz) é uma empresa de transporte de crianças…e não só (!!!)…  inovadora, irreverente, e propriedade de um amigo meu, que entre outras coisas, gosta muito disto das bicicletas.

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Ponto de partida…

Se melhor imaginou, melhor colocou no terreno uma abordagem diferente na pratica do BTT.
O conceito passa pelo transporte dos atletas de carro até ao lugar das hostilidades, e regresso também ele de carro, até ao ponto de partida. As bikes vão aconchegadinhas noutra viatura…

O roteiro previsto, incluía um percurso de BTT relativamente pequeno, mas agreste, até Ponte de Lima, para se comer qualquer coisita…porque pedalar cansa… e que melhor que a Tasca das Fodinhas para restabelecer as energias…?

Na Tasca das Fodinhas...

Na Tasca das Fodinhas…

Depois era suposto, “Pedalar pelo Sarrabulho”, iguaria daquela zona, em terreno mais macio, de regresso ao ponto de chegada, e onde se podia tomar banho no rio ou num chuveiro quente.

Luta ao rubro... ;-)

Luta ao rubro… 😉 numa meta volante…

Rapidamente, se ficou com a barriga encostada à mesa, e quase que se esgotou o stock de “panaché” do restaurante escolhido…, e, acho que se passou mais tempo a comer e a beber do que propriamente a pedalar…

Acabou por ser um convívio espectacular de 17 atletas que pretenderam passar um dia diferente. O grupo de BTT Gaia Bikers estava em clara maioria, mostrando-se os seus elementos, sempre bem dispostos, animados e divertidos. Presentes também 2 Ecobikers.

A viagem de regresso foi ainda mais animada, ao som de música infantil… do tipo … “atirei o pau ao gato…”, ou “ah ah ah minha machadinha…” , enfim maluqueira completa, ou como diz o meu amigo Couto: “não há condições!!!”

Fica o gráfico do sobe… e o track para quem se quiser inspirar nesta aventura!

O percurso  óptimo para a família… no .

Subida...

Subida…

Há muitas fotos no Facebook, que vou tentar juntar e, Muitas fotos dos GaiaBikers… AQUI!


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BTT de Verão…

Conforme prometido, compareci para mais uma sessão de desenferrujamento que teve lugar em Bragança.

Verão, é sinónimo de sol, praia, areias brancas, e mar, mas como o bicho da bicicleta volta a morder, nada como fazer 200 km de viagem rumo ao nordeste transmontano apenas para poder dar umas pedaladas naquele reino maravilhoso, e ver a família e alguns amigos.

BTT em Bragança, é sempre sinónimo de diversão e bem estar, apenas quebrado, nesta altura do ano por temperaturas que até fazem ferver as pedras do chão…mas nada que fizesse esmorecer o animo de cerca de 150 praticantes que quiseram participar no evento organizado pela Associação Team Giant de Bragança.

BTT Ervedosa em passeio…

Porém para mim, o dia tornou-se verdadeiramente especial, porque acabei por ser brindado mesmo em cima da hora da partida do passeio, com a espectacular surpresa de ter o privilégio de poder envergar o equipamento com as cores do BTT Ervedosa. Tal facto resultou de longas negociações, e de um acordo que envolveu verbas astronómicas, nunca vistas para a contratação de um “aguadeiro”… 😉 em Portugal.

A verba contratada passa pela boa disposição, participação em eventos, pela divulgação do clube, dos atletas, e do verdadeiro espírito de betetista. O meu sincero agradecimento pela confiança depositada, e fica a promessa de “danificar” a camisola… 🙂

ZeNiGhT

ZeNiGhT

Voltando ao evento, que decorreu em conjunto com as actividades de uma feira medieval realizada dentro das muralhas do belo castelo de Bragança, cumpre dizer que foi escolhido um percurso ligeiro e acessível ( o Passeio! ), pois acredito que a maratona tenha sido demolidora, pois 70 kms naquelas condições de calor e terreno não seria nada fácil.

Reparei na presença de alguns atletas de equipas de btt famosas como a Saertex, BTT Loulé, ou Amigos da Montanha, quer masculinos, quer femininos, verdadeiros “trutas”, como se diz por lá.

Regressando ao passeio, as marcações estiveram na generalidade bem, com um ou outro percalço, mas que não comprometeram o espírito de um passeio que não tinha qualquer intuito competitivo. Gostei da colocação dos 2 reforços, que tinham o essencial,  e estavam localizados antes das 2 subidas que exigiam alimento, para serem melhor transpostas.

Ovidio Linhas - 3.º classificado

Ovídio Linhas – 3.º classificado maratona

A maratona, era a “doer”, e aconteceram uma série de peripécias ao nosso companheiro de equipa, Ovídio Linhas, que ainda assim, o levaram a mais um pódio, facto verificado com frequência esta época, e que resulta do excelente trabalho que ele tem vindo a fazer. Parabéns!

O almoço muito bem servido, com carne de qualidade, apenas com alguns problemas na logística da “mini”.

Mais um dia espectacular vivido à custas das bicicletas, e uma palavra final de apreço pelo esforço que a Team Giant de Bragança tem vindo a fazer para tornar a Maratona Medieval um evento de referência.

Passeio..

Passeio..

O percurso  óptimo para a família… no .

O meu registo

Fotos no 


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II Maratona Medieval de Bragança

Ora então para (me) desenferrujar, nada melhor que um Passeio muito bem organizado, com paisagens brutais, percurso acessível, e almoço farto, a acontecer já no próximo fim de semana em Bragança.

cartaz medieval

O recinto da partida (castelo de Bragança) é por si só, um motivo  para quem não conhece Bragança, se dispor a fazer uma viagem, e poder passar um dia bem passado.

Bragança

A Associação Team Giant promete! Toda a informação AQUI!


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EOX 240 … 1.ª tentativa… :-)

EOX 240 é a mais longa maratona BTT organizada em Portugal, que se desenvolve em linha ao longo de 240 km, juntando duas extremidades Este (VV Ficalho) e Oeste (Zambujeira do Mar) deste nosso jardim à beira do mar plantado. Com lotação reservada para apenas 100 atletas, insere-se num conceito de Ultra maratonas de BTT explorado pela empresa Trilhos Vivos, que apresenta no seu leque de provas o SRP 160, e o SUDOEX, sempre desenroladas por terras alentejanas ou algarvias. Provas estas que fazem sempre parte do imaginário de qualquer betetista que se preze.

Perfil da prova

Ora, faltando-me uma serie de parafusos na cabeça…, tenho colocado anualmente uma ultra maratona no calendário, por desafio de superação pessoal. No ano passado 2012, fui “finisher” do SRP160, e este ano pretendia cometer proeza maior e tentar os 240 km.

Desde o principio do ano que tinha empenhado a minha palavra junto de 2 bons e corajosos amigos, para dividirmos as despesas que tal deslocação implica, e também poder ter o indispensável apoio da minha incansável directora desportiva, ao longo do percurso.

Assim, o homem pensa, e obra nasce… e então, no passado dia 14 de Junho rumámos 5 almas no meu bote, até Vila Verde de Ficalho, junto à fronteira com Espanha, bem dispostos, mas ainda sem imaginar como seria um daqueles fins de semana que por mil anos que se viva, jamais se esquecerá.

Secretariado

Secretariado

E a viagem decorreu sempre sob o signo da boa disposição contagiante do amigo Couto e do Kiko, de tal forma que não demos pelos mais de 500 km de viagem até ao secretariado instalado no parque desportivo de Vila Verde de Ficalho. Jantar em Pias, no espectacular restaurante O Adro, e caminha num alojamento de agro-turismo perdido na típica paisagem alentejana, entre estas localidades.

Alojamento...

Alojamento…

Cabe agora aqui confessar que a minha expectativa para a prova não era muito alta, pois a completa ausência de treinos durante os meses de Março e Abril, por lesão, dificilmente me permitiria levar a cabo tamanha façanha, mas tinha a remota esperança de que o percurso fosse macio o suficiente para me poder aguentar no máximo de km possíveis.

Guerreiros

Guerreiros

A ideia que tinha era que qualquer um dos meus companheiros de jornada estava bem melhor preparado que eu, e isso veio logo a confirmar-se logo após a partida pelas 6 horas da manha, não sem que antes, pudéssemos trocar curtas impressões com o pessoal da Ecobike presente, e outros camaradas do Norte.

O ritmo do pelotão foi desde logo bem vivo, tipo maratona, e na tentativa inconsciente de tentar não ficar logo para trás, percebi que estava no meio de um leque de atletas em grande momento de forma…

@ ZA1

@ ZA1

Os meus companheiros de jornada, cedo se aperceberam que o ZeNiGhT, não os iria ajudar grande coisa, e mesmo assim ainda foram tendo a paciência de vir comigo a passo de caracol…, mesmo estando eu a pedir-lhes que se fossem embora no seu melhor ritmo. Para ajudar, a transmissão da KTM, decidiu dar problemas, e foi já com perto de 4 horas que chegamos a Serpa (ZA1), com perto de 60 km percorridos. Esta paragem pretendia ser curta, mas como a minha bike ficou entregue aos cuidados de um mecânico que com dificuldade lá a conseguiu pôr a meter as mudanças, no entanto sem grande precisão, e acabámos assim por perder preciosos minutos.

Avarias

Avarias

Aproveitando as longas rectas na saída de Serpa, lá seguimos sempre com o máximo que eu podia dar, até ao meu “estouro” final por volta do km 110. Por esta altura, o calor ia ditando a sua lei, e a esmagadora tranquilidade da planície alentejana, ia criando fantasmas na minha cabeça… os longos quilómetros debaixo de escaldante sol, a ausência completa de vida humana, e um silêncio atroz, que embelezado por paisagens únicas, tornavam a coisa particularmente diferente de tudo aquilo onde já pedalei…

Por esta altura, já os colegas de jornada, após os meus insistentes pedidos, voavam em direcção a Entradas… (ZA2) ao km 120, para poderem entrar dentro do controlo de tempo.

Entradas, que para mim foram “Saídas”, pois foi cheinho de caimbras nas pernas que ali cheguei e não me restava nada mais do que encostar à boxe, atirar-me para o agradável relvado, e tentar colocar as pernas em condições de pelo menos conseguir andar…em pé… após 8 horas a pedalar…

Entradas... para sair da prova... :-(

Entradas… para sair da prova… 😦

Começa aqui mais uma odisseia que só viria a terminar perto da meia noite…

Amigo KiKo lembra-se de enfrascar quantidade exagerada de coca cola, e logo a sua tripa começou a dar sinais de que não tinha gostado muito da ideia. Amigo Couto sempre em forma, come uma boa pratada de macarrão preparado pela minha directora desportiva e bem disposto, parte com o já fragilizado KiKo, rumo à ZA3…

É a altura de eu passar de concorrente a assistente e após recomposto, almoçado, e minimamente lavado, partir para a ZA 3 para esperar os sobreviventes. Por esta altura, já emprestava os meus serviços à organização, e trazia um camarada do pedal que acabou também por desistir após perder o cleat do sapato no rio, e havia regressado novamente à ZA2…

Com o pico do calor, chegamos à ZA 3 na Aldeia das Amoreiras, e chega um telefonema do amigo Couto a informar que o KikO se encontrava mal, e que já não conseguia continuar…sucede que o amigo Couto, não tem GPS, e não consegue lidar com o do Kiko…

Sucede que o amigo Couto, ainda tem menos parafusos que eu… e decide arranjar “boleia” com uma dupla de participantes que vinha já algo atrasada…

mai nada @ZA4

mai nada @ZA4

Sucede que temos que despejar o nosso “passageiro”, e entrega-lo aos cuidados da (des)organização… para ir pegar o Kiko e tentar regressar a tempo de assistir o Couto…, feito que conseguimos, e tratamos de motivar o único guerreiro em prova…

Sucede que o amigo Couto se mostra bem mais rápido do que os seus colegas de GPS, e vê-se obrigado a aturar as birras de um deles… sucede que o ritmo ia diminuindo cada vez mais, e foi já na queima que controlaram na última ZA.

Aqui, o amigo Couto apareceu muito bem disposto, e após curto descanso lá partiram para os 40 km finais, com a janela de tempo a encurtar cada vez mais…bem como a luz natural que rapidamente se esgotou… obrigando ao esforço de fazerem longos km com a luz das bikes no meio da escuridão alentejana.

Aqui, também o amigo Kiko, já recuperado, vai repondo os níveis de queijo e vinho alentejanos…e eu durmo …bebo umas minis, e como tremoços…

Garrafa de champagnhe comprada, e bora lá para Zambujeira do Mar, check-in no hotel, banho, jantar a correr, e verdadeiro rali por estradão de terra até à praia do Carvalhal, para apanhar ainda os 3 bravos resistentes, garrafa de champagnhe aberta para dar banho aos guerreiros que chegaram uns minutos antes da meia noite… Absolutamente alucinante!!! Só visto!

Fim de prova!

Fim de prova!

Grande alegria por ver o amigo Couto terminar esta impressionante odisseia, e poder observar uma verdadeira força da natureza, foi uma lição que tão cedo não esquecerei.

Perdoem os leitores, mas o tamanho deste relato tem que ser proporcional à distancia do evento… 😉

Uma palavra final para a organização que teve aspectos positivos, como a qualidade da informação prestada nos guias de prova, e dos acompanhantes, mas, no todo o resto, foi uma grande desilusão, por ser uma coisa tão “fraquinha” que impressiona. É certo que a natureza da prova é bem diversa de uma comum maratona, e que quem participa sozinho deve ir consciente, e preparado para o risco que vai correr, mas fiquei com a sensação de que cada um estava entregue a si próprio. Não havia ninguém a “fechar” o percurso, acho que podiam arranjar motas ou bicicletas…entre ZA’s para acompanhar os últimos, pois alguém sempre estará nesta posição… O homem que estava na ZA2… que abalou sabendo que havia alguém para trás…

A alimentação fornecida pareceu-me escassa, e de recordação trago apenas as memórias vividas e fotografadas, 70 euros gastos na inscrição…, e a escuridão desoladora de quando terminou a prova, bem como a pressa para encerrarem o pano…

Participei, e foi para mim mais uma vitória. Não terminei, mas ficará sempre na memória.

A equipa completa

A equipa completa

Um obrigado especial aos meus companheiros Kiko e Couto! À Sónia e à minha querida directora desportiva, que está sempre onde eu chego, e sempre para onde vou…

Registos do meio EOX… 😉

O percurso  óptimo para a família… no .

O meu registo

Fotos no 

Altimetria:

Meio EOX240 15-06-2013, Elevação - Distância